sábado, 14 de dezembro de 2013

China chega na LUA

Fica o registro : "China não conseguiu levar satélite brasileiro para o espaço, mas vai colonizar a lua. Saiba mais sobre o ambicioso projeto de criar uma estufa lunar para plantar cebola, agrião, nabo entre outros.  


*Foguete brasileiro que estava sendo lancado pela China cai em dezembro de 2013. A missão do satelite CBERS-3 era militar, custou R$160 milhoes e iria vigiar a Amazônia. 

#acordocomaonu #onu #cbers3 #parceriachinabrasil 

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

FRANÇA é suspeita de ESPIONAGEM no CLA afirma Folha de São Paulo

Domingo, 1 de fevereiro de 2009

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A edição de hoje (1) do jornal Folha de S. Paulo traz uma reportagem ("Bóias" suspeitas cercam base de foguete") do jornalista Leonardo Souza sobre relatório elaborado pela Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) acerca de bóias com transmissores encontradas em praias próximas ao Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. De acordo com a reportagem, a ABIN está trabalhando "numa perícia mais aprofundada" dos equipamentos encontrados.

Bóias com transmissores VHF e/ou UHF próximas ao CLA já foram apreendidas em três ocasiões, sendo a última em outubro do ano passado. O relatório da ABIN, citado na matéria da Folha, indica que as bóias foram produzidas na Espanha e Japão. Destaca ainda o relatório: "A agência tem monitorado o aparecimento de bóias em intervalos de dois em dois anos, nas praias do CLA. Elas são acionadas por controle remoto via satélite e têm capacidade de enviar, transmitir e medir freqüência, além de possuírem espaço suficiente para abrigarem corpos estranhos; estão equipadas com bateria de longa duração e painel solar".

A íntegra da reportagem da Folha está disponível no clipping de hoje do Comando da Aeronáutica (NOTIMP), que pode ser acessado clicando-se aqui. O monitoramento de lançamentos de foguetes por outros países é freqüente, e ocorre não apenas no Brasil. Vale destacar que o simples monitoramento não significa espionagem ou sabotagem. Na edição 97 de Tecnologia & Defesa, de 2003, foi publicada uma reportagem de minha autoria ("A Tragédia de Alcântara") sobre o acidente com o VLS-1 V03. Eu apontei no texto várias medidas tomadas pelo Comando da Aeronáutica com o objetivo de monitorar e evitar possíveis interferências na operação de lançamento. Vejam abaixo:

Medidas de segurança

A hipótese de sabotagem foi logo considerada pelo Comando da Aeronáutica, embora tenha sido praticamente descartada algumas semanas mais tarde, pois de acordo com a AEB, não haveria possibilidade de alguém de fora da base acionar a corrente elétrica que ignitou o motor. Segundo especialistas da Aeronáutica, para uma pessoa externa influir numa operação tão complexa quanto à de um lançamento espacial, seria preciso conhecer todo o sistema envolvido, as combinações de sigilo para então tentar interferir no processo criando um campo magnético e uma corrente que possa efetivamente iniciar um dispositivo inteiro.

Assim a possibilidade de um ‘hacker’ entrar no sistema é improvável de acontecer, segundo dizem os especialistas, porque o sistema brasileiro de lançamento é operacionalmente independente de qualquer contato com redes de informática, principalmente pela Internet. O sistema de segurança foi desenvolvido por duas empresas brasileiras - a COMPSIS e a Fundação ATECH, não tem ligação com a Internet e não possibilita o acesso via computador. Além disso, a linha de fogo do sistema é aterrada à casamata, na torre de umbilicais. Mesmo que houvesse um acionamento de software dedicado a essa atividade, a operação estaria segura por não estar ligada a computadores e pela proteção física do aterramento na seqüência de emissão de ordens.

Durante os preparativos para a operação São Luís, diversas medidas para assegurar sua realização bem-sucedida foram tomadas. Na área de proteção eletrônica, para dar segurança aos sistemas de operação, controle guiagem do VLS-1, foram utilizadas duas aeronaves R-99, da Força Aérea Brasileira, com a missão de controlar o espectro eletromagnético, em especial nas faixas de freqüência dos radares usados pelo Centro de Lançamentos de Alcântara (CLA) para o rastreamento do veículo, assim como das faixas de freqüências utilizadas pelo sistema de telemetria e telecomando. Duas equipes do Centro Integrado de Guerra Eletrônica (CIGE), do Exército Brasileiro, munidas de pessoal e equipamento especializado para a vigilância de emissões eletrônicas também foram utilizadas. Nas dependências do CLA, uma terceira equipe, composta por engenheiros do CTA, realizou atividades semelhantes a do CIGE. De julho a agosto, período em que as operações foram realizadas, nenhum sinal desconhecido ou hostil foi detectado, seja pelas equipes ou pelas aeronaves.

Para garantir a segurança de embarcações, além de possíveis interferências no decorrer da operação, foram adotadas medidas para restringir o acesso de barcos e navios à zona crítica de lançamento, na Baía de São Marcos, área que separa a cidade de São Luís do Centro de Lançamento de Alcântara, com a utilização de lanchas e navios-patrulha do 4º Distrito Naval, da Marinha Brasileira, e aeronaves P-95 da FAB. No âmbito terrestre, com a finalidade de impedir o acesso de pessoas não autorizadas às áreas críticas de lançamento, foram utilizadas aeronaves e helicópteros da FAB, com a participação do 24º Batalhão de Caçadores do Exército Brasileiro, sediado em São Luís, MA, auxiliando nas patrulhas e controle das estradas e áreas adjacentes ao Centro. Aeronaves T-27 Tucano, destinadas para defesa área, ficaram de prontidão no aeroporto de São Luís, garantindo dessa forma o controle do espaço aéreo durante o período compreendido da janela de lançamento."

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Suspeita de sabotagem fez Brasil investigar FRANCESES em Alcântara revela ABIN em 2013.

05/11/2013 - 03h42 - FONTE FOLHA DE SAO PAULO

Com a suspeita de que era espionado pela França, o Brasil investigou se agentes do serviço secreto francês promoveram ação de sabotagem para explodir a base de lançamento de satélites de Alcântara, no Maranhão. Em 2003, um acidente no local matou 21 pessoas, entre engenheiros e técnicos do CTA (atual Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial), órgão da Aeronáutica.


A Folha obteve documento secreto da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) querevela pelo menos três operações de contraespionagem cujos alvos eram espiões franceses e seus contatos brasileiros e estrangeiros. Houve também monitoramento do serviço de inteligência em órgãos de cooperação e cultura ligados à Embaixada da França. O objetivo era proteger o setor espacial brasileiro da espionagem internacional. A Folha revelou ontem que o governo brasileiro espionou diplomatas de países como Rússia, Irã e EUA. A Presidência afirmou que eram ações de contraespionagem.

O documento obtido pela reportagem evidencia que o Brasil monitorava o que os agentes da Abin descrevem como "rede de espionagem" da DGSE (sigla de Direção-Geral de Segurança Externa, a agência de inteligência da França), ativa no Maranhão e em São Paulo. Um ex-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) confirmou à Folha que o governo sabia da espionagem internacional em Alcântara. Após o acidente, a investigação sobre a eventual sabotagem francesa prosseguiu, conforme disse um ex-dirigente da Abin que pediu para não ser identificado. Apesar das evidências de espionagem francesa, o governo não encontrou provas de sabotagem. Oficialmente, a explosão foi provocada por uma pane elétrica que causou ignição antecipada de um dos propulsores do foguete.

A localização da base brasileira no Maranhão é considerada uma das melhores do mundo para o lançamento de foguetes com satélites comerciais, pela proximidade ao Equador. A estimativa é que os lançamentos de Alcântara economizem até 30% em combustível. Se desse certo, a base de Alcântara (que está sendo reconstruída) se transformaria na única concorrente do Centro Espacial de Kourou, localizado na Guiana Francesa, território que faz fronteira com o Brasil e que pertence ao país europeu.

Conforme documento obtido pela reportagem, ao menos desde 2002 a Abin vigiava a movimentação de espiões franceses em Alcântara. Sob condição de anonimato, um oficial de inteligência que acompanhou o caso disse que um dos alvos era um agente francês do DGSE que se apresentava como Olivier. Ele atuava na região disfarçado de professor de kitesurf, e recrutava informantes na base brasileira. A Abin fotografou o francês e seus contatos.

Os agentes também descrevem no relatório ações para monitorar a rede de espionagem em órgãos como Cendotec (Centro Franco-Brasileiro de Cooperação Técnica e Científica), ligado ao consulado francês em São Paulo, e Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Até 2003, ao menos oito relatórios de inteligência foram produzidos sobre o caso. Procurada, a embaixada da França não se manifestou.

Fonte: FOLHA DE SAO PAULO

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Na boca do povo!

Muita gratidão ao renomado jornalista Luis Erlanger que divulgou nosso blog em sua página do facebook. Fica o registro.  




segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Rede Globo, Ovnis e a Força Aerea Brasileira

Ana Maria Braga anda doida para ser abduzida. Terça-feira passada ela esqueceu momentaneamente as receitas de bolinhos de carne e a vida das celebridades, e dedicou o programa “Mais Você” aos objetos voadores não identificados. Toda empolgada, a loira recebeu um ufólogo e comentou os documentos do Ministério da Aeronáutica, recentemente liberados para consulta. A apresentadora contou que seu sonho é ser capturada por alienígenas e levada para outra galáxia. Mas não conseguiu o apoio do Louro José, que se recusou a entrar em uma fria dessas. Essa conversa de discos voadores e alienígenas nunca sai de moda. Quando eu era criança eles estavam em toda a parte. Nos filmes, nas histórias em quadrinhos e nos álbuns de figurinhas, como o “Conquistas Modernas” aí da foto, que é de 1960. O artista que fez a colorida capa imaginou uma batalha entre humanos e alienígenas. Com um jato Douglas X-3 Stilleto explodindo um colorido Ovni. Na vida real esse tipo de encontro foi bem mais pacífico do que imaginava a ficção. E aconteceu no Brasil, e não no espaço sideral.


Em 1986 eu era um jornalista recém-formado, trabalhando no diário de maior prestígio do Rio de Janeiro. Ele mesmo, o falecido Jornal do Brasil (JB). Na noite de 19 de maio daquele ano, 21 objetos estranhos foram detectados sobre o Brasil, no céu em torno de São José dos Campos. O então coronel Ozires Silva viajava para o Rio de Janeiro em um avião bimotor e teve contato visual com as luzes. Que eram amarelas e se deslocavam com velocidade supersônica. Caças F-5 do Campo dos Afonsos, no Rio, e os Mirage de Anapolis, no Planalto Central, foram acionados. E não conseguiram alcançar os objetos. Na época, o Ministro da Aeronáutica, brigadeiro Octávio Moreira Lima, prometeu um relatório oficial sobre o incidente, no máximo em 30 dias. Na verdade o documento, que só foi liberado no ano passado e estava nas mãos da Ana Maria Braga, mostra uma reprodução das telas de radar do Cindacta, com os contatos de radar marcados. E conclui que o movimento dos objetos, voando em formação com os caças da FAB, indica que eram controlados por algum tipo de inteligência.

Na época escrevi uma matéria para o JB comparando o caso brasileiro com outro idêntico, que aconteceu em Washington, em 1952. Nos dois casos a presença de objetos luminosos foi detectada no radar, e visualmente, por pilotos de aeronaves civis que se aproximavam da capital americana. O governo enviou caças subsônicos, os F-94 Starfire, para perseguir os Ovnis, que estavam muito perto do corredor restrito da Casa Branca. Como no caso brasileiro, a perseguição foi infrutífera. Os pilotos relataram luzes azuis voando em velocidade hipersônica. E a coisa toda foi atribuída a uma suposta inversão térmica. Que poderia explicar os contatos de radar, mas não as luzes brincando de pique com os aviões de caça. Sem importância.

O fato é que depois de meio século de “avistamentos” ninguém dá muita importância aos misteriosos Ovnis. Nem a Rede Globo, com 25 quilos de documentos secretos da FAB, relatando a presença de objetos estranhos nos céus do Brasil, de 1952 a 2010. A equipe de jornalismo podia ter feito uma bela matéria para o Fantástico ou o Jornal Nacional. Mas preferiram entregar tudo para a Ana Maria Braga.

Afinal, os arruaceiros destruindo ônibus e agências bancárias fazem muito mais barulho do que os discretos discos voadores. Que continuam andando por aí, junto com os aviões de carreira. Pessoas como a Ana Maria Braga sonham com um contato imediato de terceiro grau. Com os alienígenas pousando e convidando os humanos para embarcarem em suas luminosas espaçonaves. Mas o fato de eles manterem distância de nós é uma prova de que existe inteligência lá em cima.

Algo que ainda não foi comprovado aqui em baixo.

FONTE: Diário do Vale (RJ)
LINK FONTE: Força Aerea Brasileira, Aeronáutica

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Alcântara é o assunto do futuro!

Você acha importante investir no setor Aeroespacial e de Defesa? Então vote no Blog do Planalto: Segundo o blog, esse plano investirá R$ 32,9 bilhões para impulsionar a inovação tecnológica, a produtividade e a competitividade em diversos setores da economia. 


A enquete está na página inicial do Blog do Planalto, no parte inferior da coluna da direita (é necessário correr a página para ver). Lá, está a pergunta sobre qual setor “é o mais importante” para o Plano Inova Empresa investir. No momento de publicação desta matéria (16h55 de 10 de outubro de 2013), o setor Aeroespacial e de Defesa era o segundo mais votado, com 16% dos votos – pouco mais do que o terceiro e do quarto (setor de Tecnologia da Informação e Comunicação e setor de Sustentabilidade Socioambiental).

Esses 16% já representam o dobro do que muitos consideram o salvador da pátria e grande responsável, muitas vezes, pelo crescimento da economia brasileira, que é o setor de Agropecuária, e quatro vezes mais do que o setor de Petróleo e Gás, muitas vezes mostrado como o salvador da pátria do futuro, com o Pré-Sal. O mais votado até agora foi o setor de saúde, que tem 40% dos votos.

Você acha importante investir no setor Aeroespacial e de Defesa? Então mostre, votando na enquete!

Colaborou: Baschera

VOTEM NO SETOR AEROESPACIAL 
LINK FONTE: http://www.aereo.jor.br


sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Desligaram a NASA

Como já é do conhecimento de quase todos que desligaram temporariamente a NASA (National Aeronautics and Space Administration) por conta da paralisação do Governo Americano, aqui vai uma lista com os sites das mais importantes Agências, Centros, Institutos, Comunidades, Comissões e Conselhos Espaciais pelo mundo:



Agência Espacial Federal Russa (RKA)
http://www.roscosmos.ru/
Centro de Controle de Missão da Agência Espacial Federal Russa: http://www.mcc.rsa.ru/

Administração Espacial Nacional Chinesa.
http://www.cnsa.gov.cn/n1081/index.html
http://www.cnsa.gov.cn/n615709/cindex.html

Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA).
http://www.jaxa.jp/index_e.html
http://www.ijis.iarc.uaf.edu/en/index.htm

Agência Espacial Nacional do Cazaquistão (KOZCOSMOS).
http://kazcosmos.gov.kz/

Agência Espacial Europeia (ESA).
http://www.esa.int/ESA

Centro Aeroespacial Alemão.
http://www.dlr.de/dlr/desktopdefault.aspx/tabid-10002/

Agência Espacial Brasileira (AEB).
http://www.aeb.gov.br/
*Centro de Lançamento de Alcântara-CLA (ou simplesmente, Base de Alcântara)
http://www.cla.aer.mil.br/
*Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI)
http://www.clbi.cta.br/
*Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial(DCTA)
http://www.cta.br/
*Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
http://www.inpe.br/
*Observatório Nacional
http://www.on.br/

Agência Espacial Canadense (CSA)
http://www.asc-csa.gc.ca/eng/Default.asp

Agência Espacial Italiana (ASI).
http://www.asi.it/en

Agência Espacial Nacional da Africa do Sul (SANSA).
http://www.sansa.org.za/

Agência Espacial do Reino Unido (UKSA).
http://www.bis.gov.uk/ukspaceagency

Agência Espacial Nacional do Paquistão(SUPARCO).
www.suparco.gov.pk/index.asp

Agência Espacial da Malásia (ANGKASA)
http://www.angkasa.gov.my/

Centro Espacial Suíço (EPFL).
http://www.space.epfl.ch/
http://www.s-3.ch/en/home

Agência Espacial Nacional da Ucrânia (NSAU).
http://www.nkau.gov.ua/NSAU/nkau.nsf

Agência Espacial Mexicana (AEXA)
http://www.aexa.tv/

Centro Espacial Norueguês (NSC)
http://web.spacecentre.no/eng

Agência Espacial romeno (ROSA).
http://www.rosa.ro/

Organização de Pesquisa Espacial da Índia (ISRO).
http://www.isro.org/

Centro Nacional de Estudos Espaciais (CNES)-França.
http://www.cnes.fr/web/CNES-fr/6919-cnes-tout-sur-l-espace.php

Instituto Holandês de Pesquisas Espaciais (SRON).
http://www.sron.nl/

Instituto de Pesquisa Aeroespacial da Coreia do Sul(KARI)
http://www.kari.re.kr/

Instituto Nacional de Técnica Aeroespacial (INTA)-Espanha.
http://www.inta.es/

Conselho Nacional Espacial da Suécia (SNSB)
http://www.snsb.se/en/

Comissão Nacional de Atividades Espaciais (CONAE)-Argentina.
http://www.conae.gov.ar/index.php/es/

Comunidade Científica e Organização de Pesquisa Industrial (CSIRO)-Austrália.
www.csiro.au

Wikipédia-Lista de agências espaciais:
pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_agências_espaciais

Outras unidades:
http://www.esa.int/SPECIALS/ECSL/SEMXM72VQUD_0.html
http://theknowledgeworld.com/world-of-aerospace/Aerospace.htm

MUITAS OUTRAS INFORMAÇÕES:

Rastreamento da localização da ISS(Estação Espacial Internacional)
em tempo real:
http://www.isstracker.com/

Centros de Controle de Missão no Mundo;
en.wikipedia.org/wiki/Mission_control_center

Programa Cospas-Sarsat Internacional.
Sistema Internacional de Satélites de Busca e Salvamento.
O Programa fornece precisas, oportunas e confiáveis alerta de socorro e dados de localização para ajudar as autoridades na busca e salvamento, assim ajudando as pessoas em perigo.
O objetivo do sistema Cospas-Sarsat é reduzir, tanto quanto possível, os atrasos na prestação de alertas de socorro aos serviços SAR, e o tempo necessário para localizar a angústia e prestar assistência, que têm um impacto direto sobre a probabilidade de sobrevivência das pessoas em perigo no mar ou em terra. http://cospas-sarsat.org/

Russian Space Web.
www.russianspaceweb.com


Fonte: Paulo Sidney

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Avibrás assina contrato de 900 milhões


A Avibrás, de São José dos Campos, formalizou há poucos dias, em Jacarta, na Indonésia, um contrato avaliado em R$ 900 milhões para fornecer lançadores Astros II de foguetes de saturação ao exército do País. A encomenda, cobre 36 veículos blindados disparadores, unidades de apoio e suprimentos. As entregas serão feitas em etapas até 2016. O protocolo inicial foi assinado dia último dia 8 de novembro de 2012 com grande festa -todavia, depois disso, o negócio passou por nove meses críticos, tempo gasto para a obtenção da carta de fiança para o processamento do crédito e de certidões específicas. Houve dificuldades nessa etapa porque a Avibrás ainda se está em recuperação judicial Embora tenha lastreado a demanda com o próprio contrato, além de itens patrimoniais, a avaliação do procedimento foi longa;

O presidente da empresa, Sami Hassuani, diz que “atualmente, existe apoio decisivo dosjni-nístérios da Defesa e da Fazenda. Ainda na obtenção das garantias de contrato, não obstante a legislação do setor precise ser atualizada para dar a rapidez da atualidade às transações”. Para Hassuani, também o custo, uma espécie de prêmio que se paga pelas cartas de abonamento, deve ser reduzido. “Esse valor, no Brasil, é ao menos quatro vezes mais caro que o praticado no mercado e demora de quatro a cinco meses para ser obtido, ante uma semana apenas no meio internacional”.

A Indonésia está levando para sua força terrestre, a versão Mk-6, a mais avançada do lançador de foguetes Astros-2. Vai equipar com ela dois batalhões especializados do Exército. O contrato é amplo: cobre as carretas lançadoras e os blindados que abrigam as centrais de comunicações, comando e controle, mais viaturas para o radar de coordenação, junto das unidades de meteorologia. O sistema emprega os foguetes da família AV, com alcances entre 9 e 100 quilômetros. Os modelos maiores, os AV-SS-6o e AV-SS-80, podem receber ogivas múltiplas, levando até 70 pequenas granadas que são dispersadas sobre o alvo no momento do ataque.

A configuração escolhida pelos indonésios ainda não é a série 2020, definida como estratégica pelo Exército brasileiro, e que utilizará mísseis de cruzeiro para atingir objetivos a 300 quilômetros. O projeto considera um novo foguete guiado com possibilidade variada de configuração. O programa é prioritário no Ministério da Defesa, incluído no PAC-Equipamentos. pela presidente Dilma Rousseff. Foram liberados R$ 45,3 milhões para a fase inicial, o custo total é de R$ 1,09 bilhão.

O Astros da Indonésia sairá da fábrica com pesada carga eletrônica. Isso permitirá a futura incorporação da nova munição inteligente que cumpre atualmente as etapas de certificação – é o caso do míssil, por exemplo. O ministro da Defesa, Celso Amorim, sustenta que “a Indonésia tem grande importância no contexto mundial e é um parceiro do Brasil que anteriormente comprou aviões Super Tucano da Embraer. A aviação de Jacarta adquiriu os turboélices no arranjo de ataque leve, vigilância eletrônica e apoio à tropa terrestre.

Time. Para cumprir o contrato, a Avibrás instalou um time técnico na capital indonésia. E o segundo escritório da empresa na região. 0 primeiro é o de Kuala Lumpur, na Malásia, onde o Astros faz parte de um comando estratégico desde 2010. A encomenda do exército malaio bateu em R$ 500 milhões.

A concorrência na Indonésia foi muito pesada”, diz o presidente da empresa, Sami Hassuanl. A negociação começou em 2008 e exigiu “agilidade e prova de capacidade o tempo todo”. O contrato de US$ 405 milhões era disputado por fabricantes da Rússia e da Turquia. Hassuani acredita que o relacionamento com cliente será longo: “Nossa convivência é baseada em interesses comuns, e vai se estender por 30 anos. Esse tempo, no entendimento do mercado de equipamento militar, é dedicado ao aperfeiçoamento tecnológico, encomendas suplementares e sobretudo ao atendimento de novas parcerias. O impacto da encomenda indonésia será grande no polo industrial de São José dos Campos. Na Avibrás serão criados 300 empregos diretos – e outros na cadeia dos fornecedores, quase todos da região do Vale do Paraíba.

FONTE: O Estado de S. Paulo

sábado, 21 de setembro de 2013

Entrevista para o site do Humberto Saade

A cineasta Miriam Rezende Gonçalves comemora uma nova fase em sua carreira, a escolha de seus parceiros na produção de seu primeiro longa-metragem “ALCÂNTARA” .


“Alcântara” é um thriller de suspense inspirado no Programa Espacial Brasileiro, que começa uma nova fase de pesquisa e pioneirismo tecnológico com a reconstrução da base de lançamento na cidade de Alcântara no Maranhão. A base espacial foi destruída no acidente que completou 10 anos em agosto e foi relembrado por toda mídia nacional e internacional. A tragédia se trata uma dor pessoal e familiar, ela perdeu um primo no acidente e transformou sua perda em filme.



Mineira, com trajetória considerável, aos 18 anos Miriam foi morar na cidade do Rio de Janeiro e ganhava a vida dando aulas de teatro em uma comunidade carente no leme, chamada Babilônia. Aos 23 anos já trabalhava como produtora na Globo onde fez novelas, minisséries, shows, entre outros. Aos 28 anos levantava a bandeira da poesia ao lado de amigos globais em seu evento literário Contos Inversos. 31 anos foi atrás de novos desafios em São Paulo, em busca de um novo sonho e começou a estudar roteiro. Trabalhou no programa Auto Esporte onde viu pela primeira vez sua idéia no ar com o quadro televisivo “Se Meu Carro Falasse”, que a levou ao programa do “Fantástico”. Sua primeira experiência foi escrever um seriado sobre a médica psiquiatra Nise da Silveira intitulado, “Nise, Guardiã da Loucura”. Durante a pesquisa, juntamente com celebridades e cientistas, viveu a experiência de uma internação dentro de um dos maiores hospícios do país. Agora aos 34 anos, estuda propostas de produtoras interessadas em produzir “Alcântara” fato histórico nunca antes retratado pela cinematografia nacional e conta com a consultoria do roteirista Di Moretti que já escreveu mais de 19 filmes, muitos já consagrados.


CONFIRA A ENTREVISTA EXCLUSIVA DE MIRIAM REZENDE AO NOSSO BLOG:


- COMO O FILME “ALCÂNTARA” PODE TRAZER A TONA UM ASSUNTO NÃO MUITO CONHECIDO PELA SOCIEDADE?

O tema espaço está no inconsciente coletivo da população, quase toda criança já teve um dia o sonho de ser um astronauta, que aliás, no atual momento, acho muito importante fortalecer esse arquétipo de herói para nossos jovens. De uma certa forma nós vamos apenas trazer o assunto espacial a tona, diversas marcas publicitárias estão contribuindo para que isso aconteça, por exemplo, a RED BULL está patrocinando um novo esporte que consiste em saltar da estratosfera terrestre. A nova propaganda da VIVO traz um disco voador para dizer as pessoas que sua tecnologia é avançada. A AXE (desodorante) fez uma promoção onde selecionou 22 pessoas no mundo todo para levar a uma viagem espacial; entre eles dois são brasileiros. A nave londrina VIRGIN GALATIK se prepara para decolar levando celebridades como Angelina Jolie, Brad Pitt, Nick Lauda, Paris Hilton pela quantia de 120 mil libras. O futuro aponta para o céu! RSS Acredito que em menos de um ano, este será o assunto da mesa do café.

- ANTES DO ACIDENTE VOCÊ JÁ ERA ENGAJADA NO TEMA ESPACIAL OU O INTERESSE COMEÇOU APÓS A TRAGÉDIA?

Sempre gostei de olhar para o céu e admirar a lua, quando criança brincava de ver estrelas cadentes cairem e fazia pedidos pra elas. Na adolescência, tinha uma feira de ciências e eu escolhia falar sobre o sistema solar. Mas após a tragédia eu comecei a recortar todas as notícias que saiam sobre o acidente em revistas e jornais, e armazenei uma década de pesquisa.

- O QUE VOCÊ ACREDITA QUE MUDOU NO PROGRAMA ESPACIAL BRASILEIRO NESSES 10 ANOS?

Nada. Ele ficou literalmente parado. Hoje, com a reconstrução da prédio de lançamento (que foi destruído no acidente em 2003 e só ficou pronto agora no final de 2012), o Programa Espacial Brasileiro começa uma nova fase de pesquisa e pioneirismo tecnológico com a reconstrução da base em Alcântara. O Brasil é um país de miséria, é difícil conseguir liberação de verba pra ciência e tecnologia. Mas é muito importante para o crescimento da nação.

- NA ÉPOCA DO ACIDENTE QUESTIONARAM A FALTA DE ESTRUTURA DO BRASIL PARA A REALIZAÇÃO DE UM PROJETO DESSA MAGNITUDE. VOCÊ CONCORDA? ACHA QUE O BRASIL ESTÁ PREPARADO?

Concordo que na época não tínhamos equipamentos de segurança suficiente, aliás, este fato é citado no laudo do acidente que foi feito pelos Russos. Hoje, acredito que o Brasil deve se preparar, nós não temos mais tempo. Precisamos colocar no espaço um satélite próprio, a ONU delimitou “terrenos no céu” e o Brasil precisa defender a parte que lhe cabe. Mas acredito que o mais agravante no momento é que o País está numa situação vulnerável. A comunicação de dados, telefonia, sinais de TV paga e até comunicações militares passam pelo satélite da Embratel, empresa que já foi estatal, mas foi privatizada em 1997. Ela está nas mãos do empresário mexicano Carlos Slim, dono da operadora Claro. Alugamos satélite de uma empresa estrangeira e não temos controle nenhum sobre ele. Isso gera espionagem, uma telefonia muito cara, entre outras coisas.

- COMO SERÁ A ABORDAGEM DO LONGA-METRAGEM? O FOCO PRINCIPAL SERÁ NA NOVA FASE DO PROGRAMA ESPACIAL BRASILEIRO?

O público tem a necessidade de entender o que aconteceu no passado antes de mostrar a nova fase do programa espacial. O enfoque da trama é a dor de uma filha que hoje é astrofísica na Alemanha e volta a sua terra natal, São José dos Campos, através de um intercâmbio pela Universidade Internacional do Espaço disposta a descobrir a verdade por trás da morte de seu pai, engenheiro morto no acidente de 2003. Trabalhamos com este arquétipo universal, pai e filha existem no mundo inteiro e isso nos ajuda a criar um vínculo de identificação. Como plano de fundo da linha narrativa, tem todo o panorama do programa espacial brasileiro e meandros do poder. Com grandes pitadas de suspense, ação, romance, aventura e muito mistério. 
  
- COMO “ALCÂNTARA” PODE DESPERTAR O INTERESSE INTERNACIONAL PARA O PROGRAMA ESPACIAL BRASILEIRO?

Alcântara é o melhor espaço-porto do planeta, porque é o lugar no globo terrestre que está mais próximo a linha do Equador. Isso significa economia 30% a menos de combustível, materiais mais pesados como carga e uma velocidade extra de escape quando o foguete sai da Terra. Essa Penínsunla maranhense é cobiçada a se tronar território internacional sob fortes protestos nacionalistas. A nossa sobrevivência no planeta depende da conquista do espaço, até os experimentos da cura do câncer são feitos na estação espacial pela ausência de microbios. Hoje em Alcântara, temos a Base Militar e em sociedade com o governo da Ucrância (40%) está sendo construída a faraônica Base Civil, Alcântara Cyclone Space, onde em um futuro próximo, qualquer país estrangeiro poderá lançar um foguete desta base. Eu vejo em um filme a melhor forma de divulgação e comunicação com o mundo.

- VOCÊ CITA A POSSIBILIDADE DO FILME TORNAR-SE UM SERIADO DE TV. TEM PREVISÃO PARA OCORRER? 

A tragédia fez 10 anos agora em agosto de 2013 e foi retratada por diversos veículos de mídia como o Fantástico, History Channel, Jornal Hoje, CNN, entre outras, isso despertou a curiosidade de produtores cinematrográficos que durante pesquisas encontraram a fanpage e o blog da publicação do meu projeto na internet. Estou estudando propostas, um desses produtores me garante que em 2015 o filme estará nos cinemas, vamos ver. Quero escolher meus parceiros com muita calma, pois pra mim Alcântara vai além de um filme, é uma causa, uma bandeira, conseguir ajudar a alavancar o programa espacial brasileiro e honrar os 21 heróis, idealistas que perderam precocemente a vida acreditando que o Brasil poderia conquistar o espaço.

LINK: http://www.humbertosaade.com/13902/

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Sinopse Ficcional de Alcântara


Natália, 30 anos, astrofísica, residente em Berlim, volta à sua terra natal disposta a descobrir a verdade sobre o trágico destino de seu pai, Alberto de Almeida, engenheiro mecânico, morto na explosão da base de lançamento de foguetes de Alcântara, em 2003. Natália se recusa a aceitar o resultado final da investigação militar que não teve conclusão e fez o caso ser arquivado por segurança nacional com suspeitas de falha humana, ela tenta fazer justiça e provar que sabotagem e negligência podem ter sido as verdadeiras causas do acidente. Após ser aprovada num programa de intercâmbio da Universidade Internacional do Espaço, ela embarca de volta ao Brasil. Natália tem dois desejos; um, evidente, se tornar uma especialista em projetos aeroespaciais e outro, inconfesso, descobrir a verdade sobre a morte misteriosa de seu pai. Em uma arriscada jornada, recheada de romance, aventura e suspense, ela tenta montar as peças deste perigoso e letal quebra-cabeça.

Arte by Eduardo Gameiro ( Essa imagem ainda não é oficial, apenas um estudo de referência e conceito do projeto).

Leia Também a apresentação do filme: http://alcantaraofilme.blogspot.com.br/2013/05/alcantara.html

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Pauta da reunião entre Obama e Dilma era a Base Espacial de Alcântara.

Vocês sabiam que estava em pauta nesta visita da Presidente do Brasil a assinatura de acordo do uso do Centro de Lançamento de Alcântara? Pra quem não sabe, ALCÂNTARA é o melhor espaço-porto do planeta Terra, e o interesse internacional por nossa Base Espacial cresce a cada dia e agora, oportunamente acreditamos que o Brasil disse não ao Tio San!



BRASÍLIA – A presidente Dilma Rousseff decidiu não viajar para os Estados Unidos em outubro, pois não ficou satisfeita com as explicações sobre a espionagem americana no país. A viagem estava marcada para 23 de outubro. O anúncio oficial será feito ainda hoje. A presidente Dilma e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, conversaram por telefone ontem durante 20 minutos sobre a revelação de que a agência americana de segurança espionou comunicações de brasileiros, incluindo a própria Dilma e a Petrobras.

A presidente Dilma gostou da conversa telefônica com Obama ontem, mas, mesmo assim, decidiu não viajar porque é preciso deixar muito bem marcada a insatisfação do Brasil com os fatos de que o país foi vítima e com as explicações dadas pelo governo americano. O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, que esteve em Washington tratando da espionagem com o governo americano, acompanhou a conversa dos dois presidentes. Até o telefonema, a tendência da presidente era cancelar a viagem, pois a resposta do governo americano aos questionamentos do Brasil sobre o monitoramento das comunicações não convenceu o Palácio do Planalto. Também ontem, Dilma Rousseff confirmou que vai falar da espionagem americana durante o discurso que fará na sessão de abertura da assembleia geral da ONU em Nova York, daqui a uma semana. Em entrevista concedida na sala VIP do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, Dilma destacou que seu discurso vai salientar a necessidade de se manter a neutralidade da rede mundial de computadores e a proibição de usar a internet para ações de espionagem. Segundo ela, o presidente dos Estados Unidos já foi informado do teor do discurso.

FOTOO Globo

terça-feira, 10 de setembro de 2013

ALK News



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Quer investir em Alcântara?
Veja também: Mercado Publicitário aponta para o Espaço.
LINK: http://alcantaraofilme.blogspot.com.br/2013/07/alk.html

domingo, 8 de setembro de 2013

Midiática

Em entrevista recente, a cineasta Miriam Rezende Gonçalves fala de sua nova empreitada, o multi-plataforma e transmídia projeto "Alcântara". 


Foi um bate papo descontraído dividido em duas etapas de entrevistas; a primeira ao vivo para o apresentador Sidney Martins da Rádio Monte Fm. A segunda gravada, para o apresentador Alan Rodrigo da mesma difusora. Miriam fez uma retrospectiva de sua carreira e falou da forma que pretende conduzir "Alcântara" que já tem lançamento previsto para 2016.



"Através desse filme pretendo ajudar meu país a alavancar o programa espacial e honrar os 21 heróis que deram suas vidas por essa causa. O Brasil já tem um astronauta, é importante tornar popular o arquétipo desse herói para jovens e crianças. Este longa-metragem irá contribuir para que estas conquistas sejam valorizadas." 


Veja também: Apresentação do projeto Alcântara.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Satélite antiespionagem

O governo espera iniciar em outubro a construção do satélite geoestacionário brasileiro, um projeto orçado entre US$ 600 milhões e US$ 660 milhões. A iniciativa, que já estava em andamento, ganhou impulso após as denúncias de que as comunicações de dados do Brasil, inclusive as da presidente da República, estariam sendo monitoradas pelos Estados Unidos. Ele deverá entrar em órbita em 2016.

Hoje, o País está numa situação vulnerável. Comunicação de dados, telefonia, sinais de TV paga e até comunicações militares passam pelo satélite da Embratel, empresa que já foi estatal, mas foi privatizada em 1997. Hoje, está nas mãos do empresário mexicano Carlos Slim, dono da operadora Claro. "Alugamos satélite de uma empresa estrangeira", disse à reportagem o presidente da Telebrás, Caio Bonilha. "Hoje, se tivermos algum problema, não temos controle nenhum sobre ele." Assim, numa situação de guerra, por exemplo, o satélite pode ter sua posição alterada e inviabilizar as comunicações no País.


O governo quer comprar o satélite e a tecnologia. No mês passado, foi escolhido um grupo franco-italiano, o Thales Alenia Space, para fornecer ambos. O satélite vai ser construído pela Visiona, que é uma joint venture entre a Telebrás e a Embraer, que futuramente será uma montadora de satélite. A tecnologia ficará com a Agência Espacial Brasileira (AEB), que vai irradiá-la a partir de um polo em São José dos Campos. Com o novo satélite, pretende também aumentar a segurança das comunicações. Hoje, boa parte dos dados que transitam pelo satélite da Embratel é aberta. Com o novo satélite, os dados passarão pela Telebrás, que vai criptografar tudo antes de enviar para o espaço.

Espião. O equipamento brasileiro também terá dispositivo que desligará terminais não autorizados. Segundo denúncias feitas a partir de documentos divulgados pelo ex-técnico da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, Edward Snowden, informações podem ter sido coletadas nas comunicações por satélite. Técnicos explicam que não há como "grampear" um satélite, mas um terminal "espião" pode ver tudo o que tenha sito transmitido por outro terminal na mesma área de cobertura e na mesma frequência.

Outro objetivo do satélite brasileiro - que na opinião de Bonilha é o mais importante do ponto de vista social - é levar internet banda larga a todo o País. O equipamento permitirá prover o serviço em áreas onde é difícil chegar com infraestrutura física, como a floresta amazônica. Ao longo deste ano, a Telebrás implantou uma rede de fibra ótica na Esplanada do Ministério. "A rede está lá, basta instalar os equipamentos e ligar os pontos", disse Bonilha, destacando que o equipamento é 100% nacional. Segundo ele, equipamentos estrangeiros, muitas vezes por imposição da legislação no país de origem, precisam ter um "backdoor", literalmente uma porta dos fundos, pela qual podem ser extraídos dados.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Veja também: Presidente Dilma Roussef assina PNAE
LINK: http://alcantaraofilme.blogspot.com.br/2013/03/alk.html

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Luz, Câmera, Ação!

Boa tarde meu povo!

Após repercursão na mídia nacional e internacional sobre os 10 anos do acidente em Alcântara, a curiosidade de alguns produtores foi despertada. Vocês que acompanham o nosso blog e processo de desenvolvimento deste projeto, sabem que nosso foguete estava se preparando para decolagem,  agora começa a entrar em contagem regressiva. Quero divulgar em primeira mão, que já estamos estudando propostas e em breve anunciaremos o co-produtor, produtor associado e distribuidor dessa ambiciosa empreitada da Mirg Filmes. Aguardem!  



Veja também: Angelina Jolie e outros famosos compram viagem espacial.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Imagem do dia - India

A Índia colocou nesta sexta-feira (30) em órbita pela primeira vez um satélite com fins militares, o GSAT-7, que permitirá à Marinha indiana se comunicar com sua frota através de um sistema criptografado, informou a agência espacial do país asiático. "(O satélite) é muito importante do ponto de vista da segurança e da vigilância", afirmou uma fonte da Organização Índia de Investigação Espacial (ISRO) à agência local "PTI". O satélite de 2,5 toneladas - de fabricação indiana e com um custo de US$ 27,5 milhões - foi lançado nesta madrugada, a partir de uma base situada na Guiana Francesa, e orbitará a cerca de 36 mil quilômetros de distância.


A função do satélite é facilitar a troca de informação entre as embarcações da Marinha indiana sobre a localização exata dos navios e submarinos de outros países, ao fornecer um detalhado mapa digital sobre sua posição. A Índia se unirá assim ao exclusivo grupo de países que dispõem de um sistema de defesa por satélite, no qual figuram apenas Estados Unidos, Rússia, França, Reino Unido e China.

O gigante asiático, que já realizou mais de 100 missões espaciais até o momento e lançou sua primeira sonda lunar em 2008, prepara uma missão espacial para Marte para 2013 e tem planos de lançar sua primeira missão espacial tripulada em 2016. Desde sua independência, em 1947, a Índia mantém uma corrida armamentista com o vizinho Paquistão, que possui armas nucleares, mas nos últimos anos se centrou no desenvolvimento de um poder dissuasório frente à China, país com o qual mantém disputas fronteiriças.

Fonte Site UOL

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

O Brasil é o país do futuro

"Hoje o Brasil é o 11º no índice de competitividade espacial, segundo o Relatório Futron, uma agência independente que mede o nível dos países nessa área. E o VLS é de extrema importância para nos qualificar na concorrência internacional. Se você não desenvolver, ninguém te ensina", analisa Mello Junior.

Na visão do tenente-coronel, o programa espacial não se trata simplesmente de lançar um VLS com satélites científicos, meteorológicos, de defesa ou observação da Terra, mas desenvolver tecnologia para a indústria.

"Mais de 50 empresas trabalham hoje no projeto do VLS. Desenvolvemos aço de alta resistência que tem sido usado em trens de pouso de aviões, criamos pás para turbinas de energia eólica, fizemos um sistema de navegação de aeronaves que informa a posição delas e para onde devem ir, processamos combustível sólido, entre outras coisas. Nosso objetivo é desenvolver o país", diz Mello Junior.

"Só vamos ter autonomia completa de comunicação quando tivermos satélites e condições de lançá-los, senão vamos continuar à mercê da disponibilidade e da conveniência de outros países. A partir do momento em que o VLS for lançado, vamos mudar de patamar na comunidade internacional e melhorar nosso índice de competitividade", avalia o gerente do projeto, que tem um orçamento anual de R$ 15 milhões. Quando funcionar efetivamente, será capaz de pôr em órbita um satélite com até 250 kg, a 750 km de altitude.

Fonte Site G-1

Veja também: Corrida Espacial Brasil tenta retomar rumo
LINK:http://alcantaraofilme.blogspot.com.br/2013/02/corrida-espacial-10022013-1539-programa.html

Acidente em Alcântara no JORNAL HOJE - Rede Globo

Acidente na base de Alcântara completa 10 anos. O acidente é considerado o maior já ocorrido no programa espacial brasileiro. Ao todo, 21 pessoas morreram.


Link Video JORNAL HOJE http://globotv.globo.com/rede-globo/jornal-hoje/t/edicoes/v/acidente-na-base-de-alcantara-completa-10-anos/2775113/

10 anos depois em Alcântara - fonte site Terra


A comissão de investigação descartou a possibilidade de sabotagem, de grosseira falha humana ou de interferência meteorológica, mas apontou "falhas latentes" e "degradação das condições de trabalho e segurança". Esses pontos de fragilidade estavam ligados à segurança em terra (as saídas de emergência, por exemplo, levavam para dentro da própria torre de lançamento) e de voo, à perda de pessoal tecnicamente qualificado e à falta de contratações, à defasagem salarial e de recursos financeiros, à sobrecarga de trabalho e ao estresse por desgaste físico e mental dos operadores.

De acordo com o texto, "identificou-se uma expressiva defasagem entre os recursos humanos e materiais previstos como necessários ao projeto e os efetivamente disponíveis". Testemunhas ouvidas na época informaram que não sabiam que os motores de arranque do foguete haviam sido instalados antes do previsto. Elas ignoravam, portanto, o perigo que corriam, e algumas chegaram a reclamar de levar choque ao tocar no corpo do VLS. Na opinião do presidente da Associação Aeroespacial Brasileira (AAB), Aydano Carleial, o desastre não foi uma indicação de falta de capacidade técnica brasileira, mas de ausência de organização e método, pois o processo foi feito com pressa e de forma improvisada, o que aumentou ainda mais os riscos.

"O grande problema foi a perda humana. A paralisação do programa espacial ocorreu mais pela comoção, pela falta de reação, pelo fato de as promessas não terem sido cumpridas", avalia Carleial, que é engenheiro eletrônico formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e trabalhou durante anos no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), responsável por fabricar os satélites brasileiros. Na visão do major-brigadeiro Hugo Piva, um pioneiro do nosso programa espacial, a falta de verba prejudicou seu avanço. Até 1987, quando houve uma redução do investimento, os foguetes aprovados para voar não falharam, aponta. "Depois disso, lançaram três: todos falharam, um deles causando a maior tragédia da história", destaca Piva, que já não trabalhava no projeto do VLS em 2003.


Dez anos do acidente em Alcântara no site G1 da Globo

Uma tragédia que matou 21 profissionais civis no Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, e adiou os projetos do programa espacial brasileiro completa dez anos nesta quinta-feira (22). No dia 22 de agosto de 2003, às 13h26, o foguete Veículo Lançador de Satélites (VLS) foi acionado antes do tempo e ficou pronto para a partida (veja abaixo o vídeo com imagens das câmeras de segurança que gravaram o momento do acidente).



LINK G-1: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/08/tragedia-em-alcantara-faz-dez-anos-e-brasil-ainda-sonha-em-lancar-foguete.html

Alcântara no History Channel

HOJE NA HISTÓRIA

2003: FOGUETE BRASILEIRO VLS-1 V3 EXPLODE NO CENTRO DE ALCÂNTARA
Acidente aconteceu três dias antes do lançamento e provocou a morte de 21 cientistas


LINK: http://seuhistory.com/hoje-na-historia.html

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Voluntários se preparam para colonizar o Planeta Marte

Os primeiros voluntários para realizar uma viagem de ida sem volta ao planeta Marte se reuniram no sábado em Washington para assistir a uma apresentação da missão privada que visa a colonizar o planeta daqui a alguns anos. Quarenta pessoas vindas de várias partes dos EUA e do Canadá participaram, na Universidade George Washington, a apresentação do cientista holandês Bas Lansdorp, presidente e cofundador da empresa Mars-One. Essa iniciativa privada sem fins lucrativos foi lançada em abril passado e pretende enviar uma equipe de desbravadores a Marte em 2022. Cerca de 78 mil voluntários se candidataram para a aventura, que dará origem a novos processos de seleção.


“Estabelecer uma colônia permanente em Marte implica ir sem voltar. Isso parece impressionante, mas não se pode esquecer que na história de nosso planeta, as pessoas que partiram em viagens de exploração deixaram para trás suas famílias“, explicou Lansdorp.


Fonte: Folha de São Paulo

Alcântara no Fantástico da Rede Globo

Neste domingo o FANTÁSTICO vai exibir uma matéria sobre uma das maiores tragédias que o Brasil já teve; o acidente na Base Espacial de Alcântara no estado do Maranhão. A trama do meu atual roteiro cinematográfico gira em torno desta explosão que vitimou 21 cientistas brasileiros dedicados a desenvolver uma tecnologia própria. A minha história começa assim: Carlos Alberto Pedrini, engenheiro mecânico, trabalhava no projeto Veículo Lançador de Satélites da Aeronáutica e morreu misteriosamente. “Alcântara” é o resultado dessa pesquisa que comecei há 9 anos, quando eu e minha família fomos surpreendidos pela notícia da explosão da torre de Lançamento de Alcântara, em 2003. Carlos foi condecorado como HERÓI e recebeu as mais altas comandas que um civil pode receber no país. Carlos era um idealista que perdeu precocemente a vida acreditando que o Brasil poderia conquistar o espaço. Carlos era meu primo e é a ele que dedico este trabalho.

"ALCÂNTARA" - O filme

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LINK http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2013/08/tragedia-na-base-de-alcantra-completa-10-anos.html

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Trajetória do astronauta Marcos Pontes

Marcos Pontes

"Boa tarde a todos, hoje eu vim aqui contar um pouco da minha trajetória pra vocês. Minha família era realmente humilde. Meu pai era servente do Instituto Brasileiro do Café e minha mãe, escriturária da Rede Ferroviária Nacional. Eu não teria condições financeiras de pagar uma boa escola. O que eu fiz? Entrei para o Senai, que considero um serviço fantástico, e por meio dele consegui um trabalho como aprendiz de eletricista. Com esse salariozinho que ganhava, pagava um curso de técnico em eletrônica, à noite. Em 1980, me inscrevi para os exames de seleção da Academia da Força Aérea (AFA). Não podia pagar o colégio e o curso preparatório e, para estudar, contei com a ajuda de muitos professores do colégio, que me emprestaram livros. Os exames foram difíceis, mas consegui passar em segundo lugar em todo o país. Entrei na AFA em 1981 e recebi meu brevê de piloto e a espada de oficial da Força Aérea em 1984. Aí, então, me tornei piloto de caça. Depois, em 1989, fui aprovado no processo seletivo do curso de Engenharia Aeronáutica do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) e, em 1996, seguindo ainda a área acadêmica, me mudei com minha esposa e meu filho para Monterey, na Califórnia, para fazer Mestrado em Sistemas de Engenharia. Foi preciso muita persistência, mas eu não acho que tenha nada de extraordinário, sou uma pessoa como qualquer outra. Acho que essa é a grande lição que posso passar para os jovens: acreditar e investir em si mesmo, sonhando e traçando um objetivo para o futuro é fundamental. Meu primeiro sonho não era ser astronauta, era ser piloto da Força Aérea. Sou de Bauru e ia de bicicleta até um aeroporto próximo só pra ficar vendo os aviões decolando e pousando. Adorava também ver os aviões da Esquadrilha da Fumaça. E a motivação foi essa, de ser piloto."

domingo, 21 de julho de 2013

Mercado Publicitário aponta para o espaço

Alcântara, a cidade que tem o melhor espaço porto do planeta, vai bombar...
e o melhor de tudo é que ela nossa!



Temos observado que diversas marcas estão investindo no tema espacial. A RED BULL está patrocinando um novo esporte que consiste em saltar da estratosfera terrestre. A nova propaganda da VIVO traz um disco voador para dizer as pessoas que sua tecnologia é avançada. A AXE (desodorante) fez uma promoção onde selecionou 22 pessoas no mundo todo para levar a uma viagem espacial; entre eles dois são brasileiros. A nave londrina VIRGIN GALATIK se prepara para decolar levando celebridades como Angelina Jolie, Brad Pitt, Nick Lauda, Paris Hilton pela quantia de 120 mil libras. A presidente Dilma Roussef acaba de assinar o PNAE, documento que autoriza a liberação de 260 milhões para ciência e tecnologia. Durante a FLIP - Feira Literária de Paraty, um astronauta estava passeando pelas ruas da cidade. Recentemente o GOOGLE colocou um game de Ovnis em sua página principal. Agora chegou a vez da COCA-COLA colocar o Universo e um astronauta em seu novo comercial que está sendo veiculado na televisão. Diante de tudo isso estamos aguardando ansiosos por este futuro que se faz tão próximo: constatar que o astronauta virou referência de herói para crianças e jovens, e claro, ver o Programa Espacial Brasileiro decolar e o Brasil conquistar seu lugar no espaço.