terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Operação São Luis: Laudo técnico faz revelações surpreendentes sobre a explosão com o VLS em Alcântara

Primeira mão: 

Dez anos depois, aparece novo laudo técnico que desvenda um acidente que foi notícia do mundo inteiro: A explosão na base espacial de Alcântara no estado do Maranhão que vitimou a nata dos cientistas brasileiros pode ter sido SABOTADA! 

Recebemos dois comentários aqui no blog  um deles está nesse link Story e o outro comentario neste link EY. Seguimos as coordenadas e encontramos um dossiê publicado na web. Após conversar com diversos especialistas, eu, Miriam Rezende Gonçalves, editora desse BLOG decidi publicar o material. Pretendo através da minha atitude apenas debater os fatos, colocar em discussão, poder falar abertamente sobre as coisas, vamos sair dessa ditadura da fala e tentar respeitar uns aos outros. Então vale lembrar que estou aqui não para julgar, sou jornalista, não trabalho na Onu e nem na Policia Federal. E vamos respeitar o curriculum do técnico.

Analisado e aprovado o material está publicado. Compartilhamos com vocês a analise técnica feita pelo renomado Henrique Emiliano Leite, um laudo detalhado que ele defende ser a verdade sobre o acidente com o foguete VLS. Este crime resultou na morte de 21 cientistas brasileiros e é em torno deste fato que gira a trama do roteiro de FICÇÃO cinematográfica INSPIRADO em fatos reais ao qual me dedico a escrever. #alcantaraofilme

Análise Técnica do Relatório da Investigação do Acidente Ocorrido com o VLS-1 V03, em 22 de agosto de 2003, em Alcântara, Maranhão.


LINK Relatório: http://dallapiazza.wordpress.com/
#DALLAPIAZZA

Leia também: FOLHA SP - suspeita-de-espionagem-no-cla.

31 comentários:

  1. Os fatos são incontestáveis.

    Pra quem tem preguiça de ler, seguem abaixo os levantamentos mais interessantes da Análise Técnica acima:


    "Quem são as pessoas que estavam interessadas na conexão antecipada dos quatro detonadores e quais eram seus interesses?"
    --
    Como explicar uma conexão antecipada dos quatro detonadores às 11:30 do dia 22 de agosto sem evacuar e nem avisar os trabalhadores que lá estavam, sem pensarmos na possibilidade desta ação ter sido consequência de um ato de sabotagem ou decorrente de um comportamento psicopatológico com relação ao trabalho ou de uma doença psiquiátrica?"
    --
    Esta conexão antecipada violou de forma inconcebível e absurda as normas técnicas de segurança
    --
    "Por que não utilizaram nenhuma das medidas de proteção preventivas para evitar o acidente previstas em normas e regulamentos e houve o favorecimento da iniciação com a conexão antecipada dos quatro detonadores, sem a evacuação dos trabalhadores e nem ao menos avisá-los do perigo eminente de acidente catastrófico ao qual eles estavam expostos?
    --
    "Quem deu a ordem para essa conexão antecipada dos detonadores e por que a ordem foi cumprida pelo executar da conexão se ele sabia da gravidade da sua atitude?"
    --
    "A ignição do propulsor A do primeiro estágio do VLS-1 V03, ocorreu simultaneamente com a ocorrência da segunda interferência elétrica."
    --
    "Não existe a possibilidade do detonador ter sido iniciado por meio do acionamento convencional."

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  2. As bóias de telemetria em alto mar responsaveis pela emissão das ondas de rádio que causam a detonação eram de posse da equipe de lançamento ou de algum outro órgão?
    Quais os motivos para querem sabotar essa missão?

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  3. Oi Caio, não sei responder de quem eram as bóias de telemetria (bóias de pesca), sei que estavam sendo usadas para espionar a missão São Luis e que seria possivel ter aparelhos de rádio dentro delas capaz de enviar ondas sonoras e acionar dispositivos no local de lançamento do foguete. Os motivos conhecidos por mim que justificam a sabotagem: 1- Alcântara é o melhor espaço-porto do planeta por ser o local no globo terrestre mais próximo a linha do Equador. Isso significa na prática 30% de economia de combustivel e materiais pesados como carga. 2- Existe um plano para que a base espacial se torne território internacional, sob fortes protestos nacionalistas. 3- A missão do foguete VLS é militar e colocar em órbita um satélite que vai vigiar a Amazônia para cumprir acordo firmado com a ONU de diminuir o desmatamento e com isso o Brasil prova que tem capacidade para cuidar da Floresta mais cobiçada do planeta. Nosso país é muito abençoado. Vamos levantar com a gente essa bandeira Caio. Mostre o Alq Blog a seus amigos. Abração!

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  4. Prezados colegas do Alq Blog
    O VLS-1 V03 não possuía os dispositivos de segurança previstos em normas e regulamentos nacionais e internacionais. Que diferença faz uma boia no mar com a realização de medições da resistência do aterramento sem a vistoria para a retirada de explosivos e detonadores e com tanta eletricidade estática acumulada na superfície não metalizada da estrutura do próprio VLS e nos pares de fios curto circuitados e flutuantes dos detonadores AA, AB, DD e DC?
    Se não tivesse sido realizada a conexão antecipada dos detonadores às 11:30, o acidente não teria ocorrido às 13:26:05 entre os quadros 26 e 27.
    Aguardo receber dúvidas a serem esclarecidas.
    Eng Emiliano

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  5. Oi Emiliano, obrigada por sua participação. Eu não sei te responder essa questão, como deixo claro no texto de apresentação do laudo, sou roteirista. Minha missão aqui é divulgar o Programa Espacial sem julgar ninguém, apenas levantar o debate e trazer visibilidade para a nossa base espacial. Alguém pode nos ajudar a esclarecer esta dúvida? O povo quer saber...

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  6. Na época do ocorrido, houve rumores de sabotagem. Realmente, de alguma, forma acredito que ela aconteceu. Entristece-me pensar que por dinheiro e ou interesses pessoais essa sabotagem pode ter sido realizada por pessoas ligadas ao projeto e que de alguma forma se venderam.
    É sabido que os U.S.A já pressionaram, tempos atrás, o Brasil para que internacionalizasse aquela região, e se essa informação não é verídica, qual o motivo de alguns americanos peitarem o próprio sistema, em busca de informar o mundo?

    “o governo dos Estados Unidos não quer que o Brasil tenha um programa próprio de produção de foguetes espaciais. Por isso, além de não apoiar o desenvolvimento desses veículos, as autoridades americanas pressionam parceiros do país nessa área - como a Ucrânia - a não transferir tecnologia do setor aos cientistas brasileiros”.

    Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo/eua-tentaram-impedir-programa-brasileiro-de-foguetes-revela-wikileaks-2832869#ixzz2t9iZirpW

    Logo, levar a questão à ONU, é pedir ao carrasco que investigue seus próprios delitos. Não existe ONU, existe U.S.A.
    Pessoas como Julian Assange, WikiLeaks e Edward Joseph Snowden deveriam receber asilo político do Brasil e assim colaborarem para o desenvolvimento honesto dessa nação. Nós apenas estamos acostumaos a acreditar que eles são criminosos, pois é essa a imagem que se vende na grande mídia!

    Hoje, nossas melhores cabeças pagam com a vida por estrangeiras sabotagens espaciais! Mas, “graças a Deus!” - Não estamos construindo bombas.

    Túlio - Barbacena

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  7. uma simples quebra de sigilo bancario de todos os envolvidos já ajudaria, por que se não foi sabotagem, foi incompetencia a niveis assassinos.
    O relatorio fala de um procedimento que deveria ter sido feito como um dos ultimos procedimentos para deixar o foguete pronto para lançamento ou "Armado" e estava pronto por ocasião do acidente, lembro me tambem de ter ouvido comentarios de que pessoas estavam levando choques eletricos do foguete e que tambem o aterramento estava desconectado. Ainda me parece uma coleção de erros fatais, mas são mais crassos e basicos do que aquela equipe era preparada para trabalhar, ainda me custa acreditar que foi sabotagem, lamento muito saber disso.

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  8. Em um pensamento simples, não com tanta riqueza de detalhes e explicações técnicas, já sabíamos disso.O que fazer pra amenizar a dor?
    "A verdade dita aos quatro cantos do mundo"

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    1. Caro Anônimo

      É um dever alertarmos todos os trabalhadores do mundo dos fatores envolvidos no acidente com o VLS-1 V03, para que não se repitam acidentes como este.
      Para mim, que sou engenheiro de segurança do trabalho, é um compromisso ético e profissional e foi o que me sobrou para eu poder utilizar os conhecimentos adquiridos nos cursos que fiz e ao longo da minha experiência de vida dentro do próprio CTA.
      Não pude ajudar antes porque o CTA me aposentou em 1998, mesmo eu já tendo concluído os cursos de engenharia de segurança do trabalho em 1995 na FEI e administração da saúde e segurança do trabalho na FGV em julho de 1997.
      Estou colaborando voluntariamente desde que ocorreu o acidente.

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  9. Olá, acabei de ler o texto. Sem comentar a parte técnica, até porque não trabalhei diretamente, por ex, na montagem de ignitores, mas em outro setor, posso dizer duas coisas: a primeira é que o sentimento e o temor de uma possivel sabotagem durante o projeto eram corriqueiros a época memso sem algo concreto; por outro lado, esse tipo de tecnologia, a mesma utilizada para produzir MÍSSEIS BALISTICOS NAO SE COMPRA NO COMERCIO. De modo que o desenvolvimento de tal projeto é árduo e sujeito a incidentes e acidentes. abs

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  10. Prezados participantes
    As boias não fizeram parte da iniciação do detonador, mas a eletricidade estática sim.
    Alguém tem alguma explicação racional para a conexão dos detonadores ter sido realizada às 11:30 sem avisar nenhum dos trabalhadores que executavam suas tarefas? Por que não existiam as proteções previstas nas normas mas existiam dois detonadores redundantes nos propulsores A e D?
    Pode tudo isto ter ocorrido ao acaso, mesmo sabendo que houve uma ordem superior para que o técnico conectasse o detonador antecipadamente sem evacuar e avisar os trabalhadores que se encontravam na área?

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  11. Caros participantes
    Conforme os apontamentos por mim anotados em sala de aula na FGV, numa das matérias do curso de especialização em Administração da Saúde e Segurança do Trabalho concluído em julho de 1997, as culpas existentes são classificadas em razão da responsabilidade ser:

    Direta

    - Imperícia = Descumprimento, pelo profissional, de princípio, norma técnica ou científica.
    - Imprudência = Falta de cuidado, de cautela.
    - Negligência = Desídia, desleixo, falta de zelo.

    ou

    Indireta

    - "in vigilando" (falta de vigilância de pessoas ou coisas)
    - "in eligendo" (má escolha de prepostos ou empregados)
    - "in custodiendo" (falta de guarda devida de coisa, animal ou pessoa)

    Para o Estado a culpa é objetiva, bem como para as atividades que envolvem Energia nuclear e Transportes em geral (pessoas ou coisas).

    Baseado na classificação acima, ocorreram as seguintes culpas decorrentes das responsabilidades pela conexão antecipada dos detonadores AA, AB, DD e DC:

    Diretas
    1ª - Imperícia
    2ª - Imprudência
    3ª - Negligência

    Indiretas
    1ª - "in vigilando"
    2ª - "in eligendo"
    3ª - "in custodiendo"

    Por exemplo, culpa indireta "in custodiendo" de alguém que ignorou a necessidade da guarda do local de conexão dos detonadores por militares, para evitar a conexão desastrosa que favoreceu a ocorrência de 21 mortes e destruiu tudo.

    Por gentileza, exercitem vossas imaginações e tentem explicar as outras culpas e suas respectivas responsabilidades não cumpridas.

    Atenciosamente
    Eng Emiliano

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  12. Boa tarde Emiliano, me ajuda a entender. "Por que não existiam as proteções previstas nas normas mas existiam dois detonadores redundantes nos propulsores A e D? Houve uma ordem superior para que o técnico conectasse o detonador antecipadamente sem evacuar e avisar os trabalhadores que se encontravam na área?" - VOCÊ ESTÁ AFIRMANDO POR ESTE LAUDO QUE OS 21 CIENTISTAS FORAM ASSASSINADOS? QUE COLOCARAM PROPOSITALMENTE 2 DETONADORES QUE FORAM ACIONADOR SEM O CONHECIMENTO DE NINGUÉM POR ORDEM DE ALGUÉM SUPERIOR. É isso Emiliano?

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    1. Bom dia, Pedrini. Tentarei ajudá-lo a entender os fatos.

      Não sou eu que afirmo isto na minha Análise Técnica. Quem fez esta afirmação foi o ex-presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais na Área de Ciência e Tecnologia, Anísio de Arantes Gonçalves, conforme foi publicado no JORNAL DE BRASÍLIA em 22 de agosto 2004 (Fonte: Página da Internet disponível em < URL: http://br.dir.groups.yahoo.com/group/aeroespacial/message/21489 >. Acessado em 2013):

      “Muitos engenheiros e técnicos estão apavorados com o que está acontecendo. Eles não sentem mais segurança no projeto”, diz o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais na Área de Ciência e Tecnologia, Anísio de Arantes Gonçalves.

      Segundo o técnico, que tem 23 anos de experiência em engenharia espacial, a morte dos colegas não foi uma fatalidade e sim um erro que deve estar evidenciado em alguma parte não revelada pelo relatório oficial. Anísio revela que há pouco tempo obteve a confissão de um dos dois únicos técnicos encarregados de ligar os propulsores antes do momento do lançamento, que o VLS foi ignitado no dia 22. O lançamento do VLS estava marcado para acontecer no dia 25 de agosto mas, desde o dia 20 os técnicos já estavam em Alcântara. “Só ligamos o motor no exato momento antes da partida. Alguém mandou esse técnico ligar o VLS. Os 21 colegas que estavam trabalhando não sabiam que ele estava ignitado. Se soubessem, teriam saído imediatamente”, diz.

      De acordo com Anísio, apenas dois técnicos faziam essa ligação – um é militar, outro civil. Os dois estão vivos. “Ele me disse que ignitou e saiu porque se sentiu mal. Não vou revelar o nome dessa pessoa. Isso deve constar do relatório, é preciso que o governo divulgue-o”.

      Com relação às proteções previstas não apenas nas normas, mas no diagrama do circuito de segurança e atuação fornecido pelo IAE ao mestrado de CAMPELLO em 2004, eu pergunto: Por que existiam os resistores de 100 k aterrados na estrutura do Veículo na tese de mestrado mas não existiam esses resistores e nem o aterramento nos fios dos detonadores conectados antecipadamente na Caixa de Relés para o VLS-1 V03?

      São fatos incontestáveis para os quais o IAE não nos fornecerá nenhuma resposta.

      O verdadeiro motivo para essas incoerências terem ocorrido é uma incógnita até mesmo para mim, o que não impede que façamos suposições tão absurdas quanto os fatos ocorridos e os relatados. Creio que isto permita ao filme uma abordagem bem flexível, com várias hipóteses para explicar os fatos, tais como sabotagem, um transtorno relacionado com uma psicopatologia adquirida por algum funcionário descontente com as condições e o meio ambiente de trabalho, etc.

      O que eu posso afirmar com certeza é que 21 trabalhadores morreram em decorrência desses erros que não possuem explicação até o presente momento e que o detonador foi iniciado por uma descarga eletrostática através do explosivo do "primer".

      A propósito, alguém deixou de vigiar o local de conexão dos detonadores e os executores da conexão dos mesmos, assumindo a culpa indireta "in vigilando".

      Não me perguntem quem são essas pessoas porque eu não sei quem são ou quem deveriam ser. Nem sei se elas existiram. Mas elas deveriam existir e agir vigiando para que tudo funcionasse como previsto.

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    2. O comentário do participante anônimo que participou da montagem do VLS-1 V03 é mais importante que os meus, pois ele disse que:

      "o sentimento e o temor de uma possível sabotagem durante o projeto eram corriqueiros a época mesmo sem algo concreto"

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    3. Bom dia, Pedrini.

      Primeiramente, a Análise Técnica permite um levantamento da bibliografia existente sobre o assunto e a obtenção das informações relevantes publicadas na mídia. Com o auxílio das informações obtidas e do Relatório da Investigação do Acidente, fui estudando, analisando e descrevendo as discrepâncias e incoerências e fazendo algumas afirmações e levantando dúvidas para as quais eu não possuo respostas, mas devem ficar registradas para que possam ser investigadas em futuros trabalhos.

      Portanto, embora tecnicamente o meu trabalho tenha sido elaborado dentro de uma metodologia científica, eu não tenho resposta para todas as questões que surgem no decorrer do seu desenvolvimento, como por exemplo, não foi(ram) publicado(s) o(s) nome(s) do(s) executor(es) da conexão antecipada e nem de quem deu a ordem, nem mesmo sabemos com certeza se esta ordem foi dada ou ela foi inventada pelo(s) executor(es). Claro que pela lógica deve ter sido dada uma ordem. Mas eu não posso concordar com determinadas coisas que já estão dizendo neste site, como:

      Técnico afirma: - "A explosão na base espacial em Alcântara não foi acidente"

      Eu sou Engenheiro de Segurança do Trabalho. Se eu afirmar uma coisa desta eu estarei demonstrando não possuir conhecimentos sobre o assunto, pois eu afirmo que:

      "O incêndio ocorrido na base espacial em Alcântara foi um acidente do trabalho."

      O grande problema de participar em grupos de discussão na internet é que a maioria dos participantes não possuem conhecimento técnico, científico e jurídico para debater o tema abordado aqui sobre o acidente ocorrido com o VLS-1 V03.

      Todas estas afirmações bombásticas que eu tenho lido e que eu não escrevi em lugar algum podem chegar a grande mídia e ter repercussão negativa na continuidade da minha Análise Técnica, pois daqui pra frente eu dependerei dos militares permitirem o meu acesso ao vídeo completo que foi gravado durante a montagem do VLS-1 V03 até o instante do acidente.

      Por enquanto eles estão confiando em mim e o meu trabalho vale "ouro" para os atuais militares da Aeronáutica, para os trabalhadores, para familiares das vítimas e para o país, pois tenho como principal objetivo fornecer informações para que não ocorra novamente outro acidente.

      Porém, com estas afirmações inverídicas sobre o que eu penso e escrevo, meu trabalho pode ser jogado na "lama" e não terá valor algum para ninguém.

      Um forte abraço

      Emiliano

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  13. Caramba, que isso! Realmente é coisa pra onu avaliar!

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    1. Prezado giopagoda

      Que eu saiba apenas eu estou tentando avaliar o que realmente ocorreu utilizando metodologia científica. Interessados do mundo todo estão lendo e acompanhando a minha Análise Técnica.

      O conteúdo do requerimento que eu encaminhei ao Exmo Diretor do DCTA está disponível nas duas URLs abaixo:

      1ª - < http://pt.slideshare.net/enricodallapiazza/requerimento-do-acesso-a-filmagem-do-vls-1-v03-encaminhado-ao-diretor-do-dcta > e

      2ª - < http://followscience.com/content/541776/requerimento-do-acesso-a-filmagem-do-vls-1-v03-encaminhado-ao-diretor-do-dcta >.

      Obrigado pelo seu interesse e participação nesta troca de informações e ideias sobre o acidente ocorrido com o VLS-1 V03.

      Atenciosamente
      Eng Emiliano

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  14. Bom dia a todos

    Creio ser interessante que todos os interessados em aprender leiam alguns conceitos legais do que seja um acidente do trabalho, utilizando o site < http://www.tst.jus.br/web/trabalhoseguro/resolucao >, para poderem entender o texto que escrevo abaixo:

    Prestem bem atenção que no caso do incêndio do VLS-1 V03, podemos elencar os seguintes itens que podem estar relacionados com o caso:

    II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de:

    a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;

    b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho;

    c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho;

    d) ato de pessoa privada do uso da razão;

    e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior;

    sendo os itens :

    c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho e

    e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior;

    os que melhor descrevem sem nenhuma dúvida a morte dos 21 trabalhadores do IAE.

    No entanto, devido à falta de explicações para justificar tudo que ocorreu, como por exemplo a instalação antecipada dos quatro detonadores dos propulsores A e D, a ausência total das proteções exigidas pelas normas e principalmente pela inexistência no local do acidente dos resistores de 100k ligados entre os fios curto circuitados dos detonadores e o aterramento da estrutura do Veículo, apresentados no diagrama do circuito de segurança e atuação disponibilizado pelo IAE para a tese de mestrado de CAMPELLO de 2004, surgem também as seguintes possibilidades como causas deste acidente do trabalho que devem ser investigadas:

    a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho e

    d) ato de pessoa privada do uso da razão.

    Tenhamos em mente que, mesmo tendo o acidente ocorrido em função de qualquer um ou de uma combinação dos motivos acima, devemos dizer:

    Técnico afirma: - "O incêndio ocorrido com o VLS-1 V03, no qual faleceram 21 trabalhadores do IAE na base espacial em Alcântara, foi um acidente de trabalho decorrente de ato de imprudência, de negligência e de imperícia de terceiro e/ou de companheiro de trabalho, bem como por culpa indireta "in vigilando", "in eligendo" e "in custodiendo" por parte dos coordenadores da missão, com características que sugerem também poder ter sido causado por:

    1 - ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;
    2 - ato gerado em função da possibilidade de existir no local um trabalhador portador de uma psicopatologia do trabalho ou
    3 - ato de pessoa privada do uso da razão.

    Espero que o texto acima ajude a elaborar o filme e crie um forma correta de tratar os fatos dentro da técnica e da legalidade. Caso não sigamos esta metodologia científica, não conseguiremos chegar a conclusão nenhuma e tudo não passará de especulações irrelevantes.

    Saudações a todos

    Emiliano

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  15. É. Revoltante. O céu não tá pra gaivota.

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  16. Caros participantes

    O atentado às possibilidades lógicas da organização e do desenvolvimento dos trabalhos de montagem do VLS-1 V03 é clara evidência do despreparo e da falta de coordenação e controle sobre os mesmos por parte dos coordenadores da operação São Luís.

    A propósito, não existe responsabilidade alguma do CLA neste episódio, pois não houve submissão do CTA aos regulamentos de segurança do CLA porque a patente do coordenador da operação São Luís, Maj Brig Av Thiago da Silva Ribeiro, se sobrepôs à patente de Coronel do Diretor do CLA e as normas de segurança e procedimento do CLA foram ignoradas pelo CTA.

    Também existiam muitas autoridades dando ordens ao mesmo tempo. Não houve nem a preocupação com o limite do número de trabalhadores que são permitidos trabalharem dentro da Torre Móvel de Integração. Tudo indica que existia pressa e sobrecarga de trabalho para a montagem do VLS-1 V03.

    A cronologia das atividades de montagem de um Lançador de Satélites não são passíveis de serem decididas por autoridades ou democraticamente pelos trabalhadores, como o fez o coordenador da missão em reunião com os trabalhadores, talvez numa tentativa de "lavar as mãos" diante de uma situação que estava fora do controle dos coordenadores da missão, que naturalmente demonstraram com isto quererem dividir a responsabilidade com os trabalhadores, desconsiderando e infringindo as normas que regem o lançamento do VLS-1.

    Para aqueles que tiverem interesse em conhecer as normas, eu disponibilizei um trabalho sobre Métodos e Procedimentos de Segurança em Centros de Lançamentos de Foguetes na página da Internet disponível em < URL: http://dallapiazza.wordpress.com/23-metodos-e-procedimentos-de-seguranca-em-centros-de-lancamento-de-foguetes/>.

    Saudações iteanas
    Eng Emiliano

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    1. Obrigada Emiliano. O Alq Blog é sua casa! Fique a vontade por aqui. Abs!

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  17. Resposta da ONU

    Olá, nosso Escritório de Ligação e Parceria do UNODC aqui em Brasília é um órgão de cooperação técnica, e não de intervenção. Nós trabalhamos nas áreas de justiça, saúde e segurança pública para auxiliar os Países Membros da ONU a implementarem as medidas que refletem as três convenções internacionais de controle de drogas e as convenções contra o crime organizado transnacional e contra a corrupção.

    As Nações Unidas possuem uma agência dedicada a assuntos espaciais, a UNOOSA: http://www.oosa.unvienna.org/

    A ONU também conta com um procedimento para a realização de denúncias de violações de direitos humanos. No entanto, é preciso ficar claro que estas denúncias só devem ser feitas quando estiverem esgotados todos os recursos jurídicos no país de origem da denúncia.
    Antes de submeter sua denúncia, o autor deve procurar órgãos como conselhos e comissões de direitos humanos locais, regionais ou nacionais, defensorias públicas, secretarias de promoção dos direitos humanos, corregedorias ou o Ministério Público nos níveis estadual ou federal. O Brasil possui, por exemplo, a Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos (acesse em www.sdh.gov.br/disque100). Estes órgãos devem ser procurados antes de recorrer a organismos internacionais.´

    No âmbito da ONU, os procedimentos para denunciar violações de direitos humanos estão disponíveis emhttp://www.unicrio.org.br/como-denunciar



    Obrigada,

    _________________________________

    Ana Paula Canestrelli
    Assessora de Comunicação
    UNODC - Escritório de Ligação e Parceria no Brasil
    SCS - Quadra 2 - Ed. Serra Dourada - Salas 410 a 418
    CEP: 70300-902 - Brasília, DF
    Tel. : (55-61) 3204-7206 / (55-61) 8143-4652

    Communications Assistant
    UNODC - Liaison and Partnership Office in Brazil
    Skype: anapaulacanestrelli
    www.unodc.org.br - Twitter: @unodcprt

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  18. O que esta por trás do que a gente não vê?????
    Affffff.....

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  19. Prezado Pedrini e demais participantes.

    Recomendo aos interessados que sejam lidos os dois artigos abaixo, de autoria de Petrônio Noronha de Souza e publicado no Jornal da Ciência da SBPC em 14 de março de 2014:

    Síntese do 'Relatório de Investigação do Acidente ocorrido com o VLS-1 V03: O acidente, as investigações e as suas possíveis causas', artigo de Petrônio Noronha de Souza.

    Disponível em < URL: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.php?id=17017 >.

    Síntese do 'Relatório de Investigação do Acidente Ocorrido com o VLS-1 V03: As recomendações da Comissão Técnica de Investigação e as perspectivas para sua implementação', artigo de Petrônio Noronha de Souza.

    Disponível em < URL: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.php?id=17018 >.

    Saudações iteanas

    Eng Emiliano T77

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  20. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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  21. Cara Miriam, seu filme ficará incompleto se não mostrar a mudança de forças políticas que estavam ocorrendo no país no momento. O acordo para ceder Alcântara aos estadunidenses já era quase certa, se não fosse o fato do Fernando Henrique, sempre servil aos Estados Unidos, ter perdido a eleição, e o Lula ter engavetado o projeto como uma de suas primeiras ações como presidente.

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  22. Robur, aceitei seu post porque acho justo com a história da memória brasileira (isso é lei). Mas meu filme é um roteiro de FICÇÃO, e não abordo assuntos politicos na linha dramática. A história que escrevi não existiu. Repito: é uma obra de ficcão cinematográfica inspirada em fatos reais. Abs e bem vindo por aqui.

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  23. VIA Marcha Global contra os Rastros Químicos - Brasil Os fatos são incontestáveis.

    Pra quem tem preguiça de ler, seguem abaixo os levantamentos mais interessantes da Análise Técnica acima:

    "Quem são as pessoas que estavam interessadas na conexão antecipada dos quatro detonadores e quais eram seus interesses?"
    --
    Como explicar uma conexão antecipada dos quatro detonadores às 11:30 do dia 22 de agosto sem evacuar e nem avisar os trabalhadores que lá estavam, sem pensarmos na possibilidade desta ação ter sido consequência de um ato de sabotagem ou decorrente de um comportamento psicopatológico com relação ao trabalho ou de uma doença psiquiátrica?"
    --
    Esta conexão antecipada violou de forma inconcebível e absurda as normas técnicas de segurança
    --
    "Por que não utilizaram nenhuma das medidas de proteção preventivas para evitar o acidente previstas em normas e regulamentos e houve o favorecimento da iniciação com a conexão antecipada dos quatro detonadores, sem a evacuação dos trabalhadores e nem ao menos avisá-los do perigo eminente de acidente catastrófico ao qual eles estavam expostos?
    --
    "Quem deu a ordem para essa conexão antecipada dos detonadores e por que a ordem foi cumprida pelo executar da conexão se ele sabia da gravidade da sua atitude?"
    --
    "A ignição do propulsor A do primeiro estágio do VLS-1 V03, ocorreu simultaneamente com a ocorrência da segunda interferência elétrica."
    --
    "Não existe a possibilidade do detonador ter sido iniciado por meio do acionamento convencional."

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