quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

José Serra vai entregar a Base Espacial Brasileira aos EUA. Será?

Brasil em estado de alerta; a Base Espacial de Alcântara 

no Maranhão pede socorro


Texto extraído do blog Conversa Afiada
José Serra vai entregar a Base Espacial Brasileira aos EUA
Um dos assuntos tratados em recente reunião entre o chanceler José Serra e o embaixador brasileiro em Washington, Sergio Amaral, ex-ministro de FHC, foi a retomada das negociações com os Estados Unidos sobre o uso, pelos americanos, da base de lançamento de foguetes de Alcântara (MA). O acordo firmado por FHC no ano 2000, que conferia amplos poderes aos “locadores”, foi denunciado como entreguista e lesivo à soberania nacional pelo então deputado, que era o relator da matéria na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional. Seu parecer alterou fundamentalmente o texto. Chegando ao governo, o ex-presidente Lula retirou o acordo do Congresso e deu o assunto por encerrado. A volta do assunto à agenda bilateral, sob Temer e Serra, preocupa inclusive setores militares que temem novas cláusulas atentatórias à soberania nacional sobre a base.
Por sua localização privilegiada, na linha do Equador, a base brasileira é atraente porque, segundo especialistas, reduz em até 30% o custo de um lançamento. O Brasil deve explorar este ativo através da locação das instalações a diferentes países, para obter recursos inclusive para desenvolver seu programa espacial. Entre os clientes, pode ter os Estados Unidos mas não submeter-se às suas exigências ao ponto de perder outros negócios e a própria autoridade sobre a base.
História
O acordo firmado por FHC no ano 2000 provocou reações de militares e setores nacionalistas. Ele na prática criava um enclave americano em nosso país, ao abdicar de controles e prerrogativas de dono das instalações, através de cláusulas denunciadas por Waldir e alteradas em seu parecer.
Uma delas impedia autoridades brasileiras de abrir os contêineres lacrados, transportados em território nacional, contendo veículos de lançamento, espaçonaves e equipamentos afins. O texto de Waldir tornou esta prática permitida, desde que realizada no interior da Base de Alcântara e na presença de autoridades americanas e brasileiras. Caiu também a proibição, prevista no texto original, para o Brasil fotografar ou filmar satélites, foguetes ou partes desprendidas destes objetos que venham a cair em solo nacional. Waldir acrescentou uma ressalva, segundo a qual o registro poderia ser feito, desde que previamente autorizado pelos norte-americanos. Ele suprimiu também a previsão de que caberia aos norte-americanos a expedição de crachás para que brasileiros circulassem na área de lançamento de foguetes da base. Eliminou ainda a restrição sobre a aplicação dos recursos obtidos com o aluguel da base aos americanos, já que o texto anterior proibia que fossem destinados a projetos de desenvolvimento de tecnologia. E, mais importante, Waldir acabou com o impedimento de que o Brasil fizesse acordos com países que sofram restrições dos Estados Unidos, como era, naquele momento, o caso do Iraque, do Sudão e de Cuba, e que alugasse a base para o lançamento de mísseis por países que os EUA consideravam inconvenientes. Isso impediria, por exemplo, acordos com a China.
Com a chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao governo, em 2003, Waldir tornou-se ministro da Defesa e recomendou a desistência do acordo, que foi retirado do Congresso. O chanceler Celso Amorim comunicou aos Estados Unidos que o assunto estava encerrado. Ainda em 2003, Lula fechou um acordo com a Ucrânia para desenvolvimento de foguete, o Cyclone-4. Uma empresa binacional, a Alcântara Cyclone Space (ACS), foi fundada, mas até hoje não teve grandes resultados.
Os Estados Unidos, entretanto, nunca perderam seu interesse por um acordo que lhes permita utilizar a Base de Alcântara. Mesmo no governo Dilma, o assunto chegou a entrar na agenda em 2013 mas, com as revelações de Snowden sobre a espionagem da NSA sobre Dilma, Petrobrás e autoridades brasileiras, as relações esfriaram e o assunto morreu.
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/cerra-vai-entregar-alcantara-aos-eua
Link Fonte:

Site Expresso do cerrado destaca acidente na base espacial de Alcântara no estado do Maranhão.

Site Expresso do cerrado destaca acidente na base espacial de Alcântara no estado do Maranhão.

Base espacial de Alcântara no estado do Maranhão pode ter sido alvo de sabotagem
Por Miriam Rezende Gonçalves, jornalista, MTB/SP
Segundo a análise técnica feita pelo renomado Henrique Emiliano Leite, o acidente com a ignição do VLS-1 V03, que resultou na morte de 21 cientistas brasileiros, pode ter sido causado em decorrência de falhas no projeto do Conjunto de Iniciação dos Ignitores, havendo até mesmo a possibilidade de uma sabotagem.
O relatório expõe que o Circuito de Segurança e Atuação de Solo (CSAS) do VLS-1 V03 que encontrava-se numa suposta condição de SEGURANÇA, na realidade não oferecia SEGURANÇA alguma, devido as falhas técnicas descritas abaixo:
a – O “Safe and Arm Device” do CSAS não possuía as barreiras mecânicas de segurança exigidas pelas normas em complemento às barreiras elétricas de segurança;
b – Os relés biestáveis não funcionaram como barreiras elétricas de segurança devido ao fato dos mesmos terem servido apenas para incluir os detonadores e seus respectivos fios no “loop” de terra;
c – A ausência de blindagem dos fios torcidos dos detonadores dos propulsores do primeiro estágio colaborou com a indução de eletricidade estática nos mesmos;
d – A ausência do aterramento dos curto-circuitos dos fios dos detonadores na estrutura do Veículo, que teria retirado os detonadores do “loop” de terra, colaborou com a acumulação de eletricidade estática nos mesmos e a falha na organização, a falha no cumprimento do cronograma de realização das tarefas ou a ocorrência de sabotagem durante o procedimento da conexão antecipada dos detonadores AA, AB, DD e DC, efetuada às 11:30 do dia 22 de agosto de 2003, colocaram o CSAS na condição ARMADO, na presença dos trabalhadores que realizavam as suas respectivas tarefas de preparação e montagem daquele Veículo Lançador de Satélites sem saberem do risco de ignição ao qual estavam expostos.
Logo, uma fonte de energia elétrica desconhecida gerou uma diferença de potencial entre os dois aterramentos do “loop” de terra no qual se encontrava o CSAS, exatamente no intervalo de tempo delimitado pelos quadros 26 e 27, com energia suficiente para promover a iniciação de um dos detonadores e a ignição do propulsor A, ocasionando o acidente catastrófico que matou vários funcionários do Instituto de Atividades Espaciais do Centro Técnico Aeroespacial pelo fato deles não terem sido avisados do perigo existente e do risco ao qual estavam sujeitos decorrentes da conexão antecipada dos quatro detonadores acima citados.
Além disso, o governo brasileiro realizou uma investigação contra agentes secretos franceses, suspeitos de estarem envolvidos em sabotagem na base de lançamentos de satélites de Alcântara – Maranhão. A ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) também monitorou órgãos ligados à embaixada da França no Brasil, com objetivo de proteger o setor espacial brasileiro. A ABIN ainda cita uma “rede de espionagem” da DGSE (Direção-Geral de Segurança Externa, a agência de inteligência francesa), com atividades no Maranhão e em São Paulo.
A equipe do Expresso do cerrado conversou com o engenheiro Henrique Emiliano, autoridade no assunto, e através dele tivemos acesso ao relatório. Diante de todas evidências que constam ali fica a pergunta: “Onde estão as imagens da câmera quatro?”


Link: http://www.expressodocerrado.com.br/2016/05/25/acidente-na-base-espacial-de-alcantara/

Star Treck e o Programa Espacial Brasileiro

Sim, confesso que sou nerd, talvez isso explique um pouco da minha esquisitice. Amo tudo que se refere ao universo e a ficção científica. E depois de mais de dez anos de dedicação e pesquisa, eles estão me recebendo assim...gratidão!! 

"Ola Mirian, tudo bem. Aqui está falando MDaniel Landman, almirante do Grupo USS Venture e editor geral da revista Tribuna Quark. Nossa revista é especializada no Universo Star Trek e atualmente é o único periódico de distribuição gratuita sobre o Universo Star Trek.
Também divulgamos outras reportagens sobre espaço e tecnologia para os fãs brasileiros da série. Sei que você está envolvida com um evento do dia 15, mas depois que passar este evento, será que você poderia conceder uma entrevista a nós?? "

Simmmmm! Será uma honra.


DallaPiazza cita Alq Blog em seus registros

Os arquivos do relatório feito pelo super conceituado especialista Henrique Emiliano Leite cita o Alq Blog em seus registros. Veja trecho abaixo. 
Leia mais no link: Fonte: https://dallapiazza.wordpress.com/

Análise Técnica do Relatório da Investigação do Acidente Ocorrido com o VLS-1 V03, em 22 de agosto de 2003, em Alcântara, Maranhão.


Fonte: https://dallapiazza.wordpress.com/

Fonte: Figura 41 apresentada em (COMAER, 2004) com uma imagem gerada às 13:26:06 da ignição do propulsor A em andamento mas sem a interferência elétrica gerada no Circuito Fechado de TV pela fonte de energia elétrica que causou a ignição do propulsor A do primeiro estágio do VLS-1 V03 entre os quadros 26 e 27 gerados às 13:26:05.
tudo indicando desta forma que a conexão dos fios dos detonadores AA, AB, DD e DC tenham sido realizadas em decorrência:
a. – da pressa que existia na preparação e montagem do Veículo, pois existe a informação de que haveria um churrasco no sábado para comemorarem o lançamento a ser realizado na segunda-feira, e/ou
b. – de uma conexão dos detonadores num momento inapropriado devido:
1 – à presença de tantos trabalhadores na Torre Móvel de Integração que ainda não tinham concluído suas respectivas tarefas e não foram comunicados que os fios dos detonadores dos propulsores A e D tinham sido conectados aos seus respectivos relés na Caixa de Relés e
2 – ao fato de que a tarefa de conexão dos fios dos detonadores aos seus respectivos relés deveria ser a última tarefa a ser realizada, após a evacuação dos trabalhadores do Sistema Plataforma de Lançamento.
Como as duas explicações acima não justificam por si só a conexão dos detonadores e esta justificativa não existe em lugar algum, fica a impressão de que ocorreu uma sabotagem naquela oportunidade, pois de acordo com a informação acima fornecida pelo ex-presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais na Área de Ciência e Tecnologia, Anísio de Arantes Gonçalves, um dos dois técnicos que faziam essa ligação disse a ele que ignitou e saiu porque se sentiu malfato este que demonstraclaramente que o técnico estava realizando uma tarefa que ele mesmo sabia que não poderia ter sido realizada.
Além disto, existe a seguinte informação disponível numa página da Internet em URL: http://alcantaraofilme.blogspot.com.br/2014/02/bomba-relogio.html
Olá, acabei de ler o texto. Sem comentar a parte técnica, até porque não trabalhei diretamente, por ex, na montagem de ignitores, mas em outro setor, posso dizer duas coisas: a primeira é que o sentimento e o temor de uma possivel sabotagem durante o projeto eram corriqueiros a época mesmo sem algo concreto; por outro lado, esse tipo de tecnologia, a mesma utilizada para produzir MÍSSEIS BALISTICOS NAO SE COMPRA NO COMERCIO. De modo que o desenvolvimento de tal projeto é árduo e sujeito a incidentes e acidentes. abs
Porém, nada descaracteriza o fato de ter ocorrido um acidente de trabalho, pois na definição legal de acidente de trabalho que encontra-se no site http://www.tst.jus.br/web/trabalhoseguro/resolucao                                                                     consta que o acidente de trabalho também é:
II – o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de:
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho;
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho;
d) ato de pessoa privada do uso da razão;
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior;
Conforme os apontamentos por mim anotados em sala de aula na Fundação Getúlio Vargas (FGV), numa das matérias do curso de especialização em Administração da Saúde e Segurança do Trabalho concluído em julho de 1997, as culpas existentes são classificadas em razão da responsabilidade ser:
Direta:
a. – Imperícia = Descumprimento, pelo profissional, de princípio, norma técnica ou científica.
b. – Imprudência = Falta de cuidado, de cautela.
c. – Negligência = Desídia, desleixo, falta de zelo.
ou
Indireta:
a. – “in vigilando” (falta de vigilância de pessoas ou coisas)
b. – “in eligendo” (má escolha de prepostos ou empregados)
c. – “in custodiendo” (falta de guarda devida de coisa, animal ou pessoa)
Para o Estado a culpa é objetiva, bem como para as atividades que envolvem Energia nuclear e Transportes em geral (pessoas ou coisas).
Baseado na classificação acima, ocorreram as seguintes culpas decorrentes das responsabilidades pela conexão antecipada dos detonadores AA, AB, DD e DC:

Jornalista Miriam Rezende Gonçalves concede entrevista sobre "Alcântara e o Programa Espacial Brasileiro

Olá pessoal! 

Nesta quinta-feira, estarei em um live para falar pela primeira vez sobre minhas pesquisas em torno de Alcântara e do Programa Espacial Brasileiro. Segue a divulgação: �Presença da jornalista Miriam Rezende Gonçalves, Graduada em Comunicação Social Pós-graduada pela FAAP (Fundação Armando Alvarez Penteado) em Argumento e Roteiro Dramatúrgico para Cinema e Televisão, pesquisadora, com mais de 10 anos de pesquisa sobre o Programa Espacial brasileiro> ao seu lado, estará o editor Sérgio Sacani Sancevero, um apaixonado por astronomia desde 1985, astrônomo amador e divulgador científico e Junior Miranda, desenhista mecânico e 3D, pesquisador sobre História da Exploração do Espaço desde 1982. Membro da British Interplanetary Society desde 1995. Autor dos livros "Viajando pelo Espaço (1994) e Espaçonaves Tripuladas - co-autor - (2001); Youtuber do Canal Homem do Espaço, dedicado a explicar a história e a tecnologia de veículos espaciais.